domingo, 30 de novembro de 2008


O Núcleo possui duas funções básicas: regular as reações químicas que acontecem dentro da célula e armazenar as informações genéticas desta.
Muitos são os que atuam em ambas as frentes e estão afogados de ternura.
O Núcleo é um organelo e é um reino; o Núcleo são dois reinos.
O Núcleo é oeste limítrofe, hespéride. Esconde frutos d'ouro, presente de núpcias em terras de vésper.
"Os que cá estão foram maliciosamente seduzidos", gostaria de dizê-lo. Mas é fato que tais são maiores que tudo, e só fazem aquilo que querem. Resta ornar as histórias e os afetos, e torcer por que fiquem, alelo recessivo.
Se eu amo mais, eu amo assim.

domingo, 16 de novembro de 2008

terça-feira, 28 de outubro de 2008

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

BONECA PHOTO STUDIO

FRANV, YOU IS MY CANDY NOW, YOU IS, YOU IS...


Orna minh'alma o ouro da vida, o bronze da curva, a tez da dureza. 
Doura minh'alma o bronze do busto, a tenra tez que se traduz ornamento.
Bronzeia minh'alma e minha epiderme.
Fere-me de transbordo de cores.
Ah! Os desdobramentos das benesses...

http://operacaorquestraimproviso.blogspot.com




quinta-feira, 9 de outubro de 2008

INSOLUÇÕES

Por solução teríamos que nos ater ao universo do 1 nanômetro. Nossas dispersões seriam estáveis, compreendidas num sistema homogêneo que identificássemos com os olhos, o tato ou o coração. 
Somos afeitos à tessitura dos solventes. 
Decerto somos suscetíveis como solutos.
Dissolvemos a alma e as expectativas.
Enlarguecemos o alcance do 1 nanômetro = 10 Angstrons.
Obstinamos a concentração, ladeamos o insolúvel.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

SONHO DE ÍCARO


"Voar voar, subir subir ir por onde for 
Descer até o céu cair ou mudar de cor 
Anjos de gás, asas de ilusão 
E um sonho audaz feito um balão 
No ar no ar eu sou assim brilho do farol 
Além do mais amar no fim simplesmente sol 
Rock do bom ou quem sabe jazz 
Som sobre som bem mais bem mais 
O que sai de mim vem do prazer 
De querer sentir o que eu não posso ter 
O que faz de mim ser o que sou 
É gostar de ir por onde ninguém for 
Do alto coração mais alto coração 
Viver viver e não fingir esconder no olhar 
Pedir não mais que permitir jogos de azar 
Fauno lunar sombras no porão 
E um show vulgar todo verão 
Fugir meu bem pra ser feliz só no pólo sul 
Não vou mudar do meu país nem vestir azul 
Faça o sinal cante uma canção 
Sentimental em qualquer tom 
Repetir o amor já satisfaz 
Dentro do bombom há um licor a mais 
Ir até que um dia chegue em fim 
Em que o sol derreta a cera até o fim 
Do alto coração mais alto coração
"

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

FLÔ

Ofícios d'espírito e d'alma ocupam nossos dias. Taxidermistas nos ajudam a enquadrar o que é de um e o que é de outro.
"Sou espirituosa, faço-vos rir", diz brejeira um'alma entre nós. 
É verdade que optamos por estar juntos e é verdade também que optamos pela esperança.
Mesmo quando ficamos intrigados se a verdade é verdade verdadeira. Se há.
Pra nós, porque sim é resposta na maioria das vezes.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

CINCO VEZES MARIA

A vida é de amores, tais e sejam quais. Há sortes e reveses acerca deles, alguns tantos vaticínios e outras poucas escolhas.
Nunca os amores são fáceis. Raramente os amores são belos. Possivelmente inadequados, são os amores.
Mas de tempos em tempos, num percentual esotérico que não nos cabe decifrar, fazemos amores e cometemos amigos que prescindem do fácil, que desabonam o belo, e que lá estão porque lá estão. Porque sim. Porque às vezes, na vida, mais do que o que a gente quer, somos abençoados com aquilo que a gente precisa.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

ARAUTO DE ZÉFIRO


"Tudo que é sólido desmancha no ar", rezam  compenetrados marxistas. 
Guardamos segredos em bolhas de sabão e presenteamo-los com elas.
Todos riem.
Todos rimos.
E almoçamos falácias e sofismas enquanto nossos filósofos preferidos apanham da conceituada inteligentzia.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

TCHURUNARO BLAZE MARULIVRI


Estávamos nós todos fascinados e nem sabíamos bem o porquê. Mas, estávamos, jazíamos. Por instantes que não sei quais foram estivemos de respiração suspensa, indecisos entre a magia e a matemática aplicada. Abusávamos de nós mesmos em carnes e esperanças e ambicionávamos as duas: rosadas.
Há algo irrefutável sobre nós. Somos menos. Subliminares, sub-reptícios, atávicos. Somos parte da parte, do quinhão, do particular, do justo, e daí há o paradoxo da nossa largueza. Somos menos. E somos tudo.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

paoleb.blogspot.com


Longo é o caminho que nos conduz àquilo que podemos ser. Macieira só pode dar maçã. 

Podemos não ser? Abençoados os que não têm medo de sê-lo. 

Porque a existência é em andamento, podemos enraizar, enrijecer, aprofundar. 
Porque macieira só dá maçã, aprecio meus dias de laranja. 
Porque posso. 
Tudo posso naquilo que me fortalece.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

princípio feminino do sol

Boca de chocolate


A boneca esperando a próxima brincadeira


Cabaret riocenacomtemporânea
outubro de 2007

Filipeta eletrônica comPATBilidade

Oi tudo bem? Quer brincar de boneca?



Filipeta eletrônica da perfomance
Cabaret do riocenacontemporaneo - 2007



terça-feira, 9 de setembro de 2008

keynasotrabalha.blogspot.com


Porque nosso núcleo é celular, orgânico, envolto em membrana seletiva. Alguém lembra? Pode quem tá fora até entrar, mas quem tá dentro não sai.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

YOU CAN'T ALWAYS GET WHAT YOU WANT...


...BUT ONESELF CAN REALLY REALLY TRY SEVERAL TIMES.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

NÊUTRON PRÓTON ELÉTRON

Se de amor nós vivemos,
e se somos enfáticos,
altivos,
arrogantes,
orgulhosos e vãos,
é porque a vida é feita de superlativos e defeitos e generosas indulgências
e nós sabemos (ou acreditamos)
que não há mal que sempre perdure ou bem que nunca feneça.
E nós, nós temos fé na ciência.
Evoé.